Clique nas imagens para ampliar

O desenvolvimento acelerado das grandes cidades, a frenética produção industrial e o constante crescimento populacional têm gerado uma quantidade elevada de resíduos no Brasil e, com isso, causado consequências desastrosas para o meio ambiente, esgotando as fontes de recursos naturais.

Por isso, se tornou essencial buscar soluções e inovações para o manejo e destinação final adequada dos resíduos sólidos gerados no Brasil por vários setores, tanto na construção civil quanto em outras indústrias.

Atualmente, existem algumas opções para destinação apropriada de substâncias prejudiciais ao meio ambiente, principalmente, efluentes industriais e resíduos, entre elas está o coprocessamento, uma alternativa sustentável que promove a destruição total por meio da queima em fornos das fábricas de cimento e permite que os resíduos sejam utilizados futuramente como substitutos de matéria-prima e/ou de combustível no sistema do forno de produção de clínquer – utilizado na fabricação do cimento, gerando diminuição de gastos financeiros.

Além disso, também promove a redução dos impactos ambientais, preservando a natureza e ajudando na sustentabilidade do planeta, e a adaptação do forno de cimento como ferramenta de gestão ambiental.

O coprocessamento atende às demandas de dois diferentes segmentos: de um lado, as indústrias que precisam descartar seus detritos e rejeitos; do outro, as cimenteiras, que têm uma grande necessidade de combustível para os seus fornos.

O procedimento é ambientalmente correto, visto que está em comum acordo com a Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), nº 499/2020 e nº 316/2002.

O que é coprocessamento de resíduos?

Basicamente, o coprocessamento de resíduos é a transformação de material residual gerado por diferentes fontes industriais em um composto, o denominado “blend”, que, posteriormente, vai abastecer os fornos das companhias cimenteiras.

Em temperaturas que chegam a até 1500ºC, este mix é empregado na queima de argila e calcário, e a partir desse processo é extraído o clínquer. A queima acontece em condições estritamente controladas, dentro do marco regulador existente, de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Ao final do coprocessamento, não existem quaisquer substâncias tóxicas. Com isso, os riscos de passivos ambientais são completamente eliminados.

Como funciona o coprocessamento de resíduos?

A palavra “coprocessamento” faz uma conexão entre dois processos: queima de resíduos sólidos que seriam descartados em lixões e aterros sanitários, e a fabricação de itens que necessitam de altas temperaturas em seus processos produtivos.

O coprocessamento reutiliza os resíduos sólidos industriais para ser fonte de energia de fornos de cimento, ajudando a reduzir a produção de CO2 e diminuindo a quantidade de rejeitos em aterros.

No processo de queima, a combustão é importante para gerar a reação que transforma as matérias-primas em clínquer, componente fundamental na fabricação do cimento.

A técnica usada no coprocessamento de resíduos sólidos é a de blendagem, na qual se misturam os materiais até alcançar uma consistência homogênea para ser reutilizada.

Quais resíduos podem ser coprocessados?

A legislação brasileiraestabelece duas classes de resíduos que podem ser coprocessados em processos industriais: os resíduos que podem substituir, em parte, a matéria-prima, caso tenham características similares; e os resíduos com alto poder energético, que podem ser usados como combustíveis alternativos.

Geralmente, ambas as classes são tratadas em fornos de clínquer, devido às características do processo, tais como a longa duração e as altas temperaturas alcançadas, que garantem a destruição dos resíduos e permitem que alguns metais pesados se incorporem à estrutura do clínquer, não sendo emitidos para a atmosfera.

São utilizados materiais previamente selecionados, que não são capazes de ser reciclados ou que não sejam passíveis de outro aproveitamento econômico e que possuam alto poder calorífico e que devam ser eliminados totalmente.

De acordo com algumas empresas nacionais, nesse processo não há criação de efluentes líquidos nem sólidos, já que as cinzas que antes seriam enviadas para aterros passam a ser incorporadas ao clínquer sem alterar suas prioridades.

Assim, diversos materiais podem ser coprocessados, como pneus, graxas, resíduos siderúrgicos, óleos usados, resinas, colas, plásticos, tintas, serragens, restos vegetais, solos contaminados, madeiras contaminadas e iodos de estações de tratamento de esgoto.

No entanto, no coprocessamento não é permitido o uso de resíduos hospitalares, radioativos, domésticos brutos, materiais corrosivos, explosivos e pesticidas.

Por que o coprocessamento de resíduos é uma técnica mais sustentável?

Além do aproveitamento ambíguo do calor, o coprocessamento também é uma tecnologia interessante para o meio ambiente na medida em que auxilia na preservação de recursos naturais que poderiam ser extraídos e virar matérias-primas virgens. Outra substituição que ocorre é em relação aos combustíveis tradicionalmente utilizados para a fabricação, como o carvão.

Por fim, vale mencionar que, em geral, o coprocessamento é uma técnica indicada para resíduos industriais e serve de alternativa para os materiais coletados que não têm potencial para serem devidamente reciclados.

Vantagens do coprocessamento de resíduos

  • Garante a completa destruição dos resíduos;
  • Proporciona um custo menor de produção;
  • Oferece uma destinação segura a resíduos perigosos;
  • Extingue riscos com passivos ambientais;
  • Promove o aproveitamento para geração de energia;
  • Precisa de pouco investimento;
  • Otimiza o processo de armazenamento;
  • Reduz a emissão de particulados, SOx, NOx e dióxido de carbono (CO2);
  • Diminui o volume de descarga de resíduos em aterros sanitários (bem como a emissão do gás metano);
  • Reduz os impactos e riscos para o meio ambiente.

Além de todas essas virtudes, a tecnologia do coprocessamento ainda reforça a imagem positiva institucional de seus ‘players’, melhorando o desempenho econômico das empresas – desde o gerador do resíduo até a cimenteira.

Segurança do coprocessamento de resíduos

O coprocessamento de resíduos em fornos de cimento utiliza todos os parâmetros de maneira integrada ao processo de fabricação e, desta forma, possuem capacidade de utilização segura de grandes volumes das substâncias produzidas pelas indústrias.

O procedimento não altera a qualidade do cimento e é praticado de forma segura e ambientalmente adequada tanto para os trabalhadores do setor quanto para a comunidade que reside em torno das fábricas.

Por meio do aproveitamento energético ou como matéria-prima, a destinação final dos resíduos no processo de fabricação de cimento impacta positivamente na conservação e na racionalização de recursos minerais e energéticos.

É também uma alternativa bastante competitiva em comparação com a disposição dos detritos e rejeitos industriais em aterros e incineração, caracterizando-se, ao contrário desses, pelo consumo de grandes quantidades de resíduos sem geração de novos passivos ambientais.

Polícia Nacional de Resíduos Sólidos e Coprocessamento

Com o surgimento de legislações mais rigorosas, como a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), marco legal regulatório sancionado em 2010 (Lei Nº 12.305), muitas indústrias e empresas têm sido levadas a assumir suas responsabilidades sobre as consequências ambientais de suas operações e estão buscando soluções para a gestão adequada de resíduos sólidos.

Essas responsabilidades incluem os impactos ambientais provocados pelos resíduos gerados durante o processo produtivo. Muitas dessas instituições, especialmente aquelas que contam com a certificação ISO 14001, estão buscando formas de minimizar tais danos e práticas específicas para eliminar passivos ambientais dos detritos e rejeitos por elas produzidos.

Nesse âmbito, o coprocessamento se torna uma solução viável, rentável e ecológica, além de uma alternativa valiosa e eficaz, pois é uma técnica reconhecida mundialmente para destinação correta ambientalmente para diferentes tipos de resíduos inservíveis e não aproveitados na reciclagem, com reaproveitamento energético nos fornos da indústria de cimentos, substituindo parcialmente o combustível para esses fornos.

Flucor: qualidade em coprocessamento de resíduos industriais e tratamento de efluentes

Especializada em coprocessamento de resíduos industriais e tratamento de efluentes, com atendimento nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, a Flucor tem como principal objetivo garantir o desenvolvimento sustentável, a partir da correta destinação de detritos e rejeitos da indústria.

A Flucor está no mercado desde 1998, prestando serviços que surpreendem a todos por suas iniciativas inovadoras e altamente sustentáveis. Assim, a empresa busca constantemente por técnicas inteligentes e vantajosas, tanto para os clientes quanto para o meio ambiente. Desta forma, a Flucor se destaca no ramo, com dedicação, comprometimento e credibilidade em todos os serviços realizados.

Para saber mais sobre coprocessamento de resíduos

Ligue para 11 4794-5900 ou clique aqui e entre em contato por email.

Gostou? compartilhe!



Envie seu Orçamento



Regiões onde a Flucor atende Coprocessamento de resíduos:


  • Aclimação
  • Bela Vista
  • Bom Retiro
  • Brás
  • Cambuci
  • Centro
  • Consolação
  • Higienópolis
  • Glicério
  • Liberdade
  • Luz
  • Pari
  • República
  • Santa Cecília
  • Santa Efigênia
  • Vila Buarque
  • Brasilândia
  • Cachoeirinha
  • Casa Verde
  • Imirim
  • Jaçanã
  • Jardim São Paulo
  • Lauzane Paulista
  • Mandaqui
  • Santana
  • Tremembé
  • Tucuruvi
  • Vila Guilherme
  • Vila Gustavo
  • Vila Maria
  • Vila Medeiros
  • Água Branca
  • Bairro do Limão
  • Barra Funda
  • Alto da Lapa
  • Alto de Pinheiros
  • Butantã
  • Freguesia do Ó
  • Jaguaré
  • Jaraguá
  • Jardim Bonfiglioli
  • Lapa
  • Pacaembú
  • Perdizes
  • Perús
  • Pinheiros
  • Pirituba
  • Raposo Tavares
  • Rio Pequeno
  • São Domingos
  • Sumaré
  • Vila Leopoldina
  • Vila Sonia
  • Aeroporto
  • Água Funda
  • Brooklin
  • Campo Belo
  • Campo Grande
  • Campo Limpo
  • Capão Redondo
  • Cidade Ademar
  • Cidade Dutra
  • Cidade Jardim
  • Grajaú
  • Ibirapuera
  • Interlagos
  • Ipiranga
  • Itaim Bibi
  • Jabaquara
  • Jardim Ângela
  • Jardim América
  • Jardim Europa
  • Jardim Paulista
  • Jardim Paulistano
  • Jardim São Luiz
  • Jardins
  • Jockey Club
  • M'Boi Mirim
  • Moema
  • Morumbi
  • Parelheiros
  • Pedreira
  • Sacomã
  • Santo Amaro
  • Saúde
  • Socorro
  • Vila Andrade
  • Vila Mariana
  • Água Rasa
  • Anália Franco
  • Aricanduva
  • Artur Alvim
  • Belém
  • Cidade Patriarca
  • Cidade Tiradentes
  • Engenheiro Goulart
  • Ermelino Matarazzo
  • Guianazes
  • Itaim Paulista
  • Itaquera
  • Jardim Iguatemi
  • José Bonifácio
  • Moóca
  • Parque do Carmo
  • Parque São Lucas
  • Parque São Rafael
  • Penha
  • Ponte Rasa
  • São Mateus
  • São Miguel Paulista
  • Sapopemba
  • Tatuapé
  • Vila Carrão
  • Vila Curuçá
  • Vila Esperança
  • Vila Formosa
  • Vila Matilde
  • Vila Prudente
  • São Caetano do sul
  • São Bernardo do Campo
  • Santo André
  • Diadema
  • Guarulhos
  • Suzano
  • Ribeirão Pires
  • Mauá
  • Embu
  • Embu Guaçú
  • Embu das Artes
  • Itapecerica da Serra
  • Osasco
  • Barueri
  • Jandira
  • Cotia
  • Itapevi
  • Santana de Parnaíba
  • Caierias
  • Franco da Rocha
  • Taboão da Serra
  • Cajamar
  • Arujá
  • Alphaville
  • Mairiporã
  • ABC
  • ABCD
  • Bertioga
  • Cananéia
  • Caraguatatuba
  • Cubatão
  • Guarujá
  • Ilha Comprida
  • Iguape
  • Ilhabela
  • Itanhaém
  • Mongaguá
  • Riviera de São Lourenço
  • Santos
  • São Vicente
  • Praia Grande
  • Ubatuba
  • São Sebastião
  • Peruíbe